Redução da amplitude térmica por meio de tecnologia verde: estudo de caso no inverno de São Carlos/SP
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6425.2020.001.0013Palavras-chave:
Comportamento térmico, Bioarquitetura, Coberturas verdes, Fachadas verdesResumo
A intensificação da densificação urbana vem produzindo uma concentração de edifícios nos centros urbanos que têm aumentado a incidência de impactos ambientais negativos, os quais afetam tanto no microclima urbano quanto nas temperaturas internas das habitações. A vegetação é um indicativo de qualidade ambiental do ambiente construído devido as inúmeras propriedades que auxiliam na redução dos efeitos negativos da densificação nas urbes. O uso de vegetação na arquitetura é uma técnica capaz de proporcionar benefícios térmicos fomentando ambientes internos mais agradáveis e com maior eficiência energética. Considerando isso, esse trabalho objetiva analisar e delimitar os benefícios térmicos que os sistemas vegetais podem oferecer aos ambientes internos. Para isso, foi realizado um estudo experimental com o intuito de compreender o comportamento térmico de quatro células de teste: um protótipo sem vegetação e três protótipos com diferentes combinações nas coberturas e fachadas, instalados numa região de clima tropical, na cidade de São Carlos/SP. Com base nos registros das temperaturas superficiais internas e da temperatura interna do ar foi possível obter a diferença de temperatura entre as células de teste (2,5°C) e mensurar capacidade da vegetação de isolar termicamente. Os resultados apontam que as células que apresentam vegetação possuem amplitudes térmicas menores, o que significa um comportamento mais constante e temperaturas mais atenuadas.
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