Degradação de fármacos por processo oxidativo avançado baseado em fotólise de H2O2 (H2O2/UV)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6425.2022.001.0001

Palavras-chave:

Processos oxidativos avançados, H2O2/UV, Fármacos

Resumo

Atualmente, uma grande quantidade de diferentes tipos de fármacos é consumida em todo o mundo. Como resultado, esses compostos não são totalmente removidos pelas etapas de tratamento quando chegam às estações de tratamento de água e esgoto. Então, a busca por métodos de degradação de fármacos tem se tornado cada vez maior, e nesse cenário destacam-se os processos oxidativos avançados. Neste artigo de revisão, as discussões serão direcionadas aos processos de degradação de fármacos via UV/H2O2 de trabalhos publicados nos anos de 2017 a 202. Esse processo apresenta vantagens relativas à disponibilidade do reagente, estabilidade e solubilidade. Para isso, foi feito uma busca bibliográfica nas bases de dados Scopus, Scifinder, Web of Science e Periódicos Capes, e os aspectos discutidos se relacionam aos tipos de fármacos estudados, as condições operacionais, aos métodos de análise de degradação, a eficiência da remoção dos fármacos e a associação de técnicas de análises. Observou-se que a intenção primária das pesquisas resulta em uma grande variabilidade de condições operacionais como dosagens de peróxido de hidrogênio e tempo de reação, sendo que pesquisas visando a mineralização sempre requerem maiores dosagens e tempos de irradiação. Destaca-se também a ocorrência de aumento de toxicidade no processo de degradação em alguns casos, fato esse que reforça a necessidade da avaliação da toxicidade para a viabilidade dos processos.

Biografia do Autor

Diego Gouveia Marquea, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Engenheiro Químico pela Universidade Estadual de Maringá (PR), com conclusão em 2016. Possui especialização, lato sensu, em Engenharia de Estruturas Hidráulicas e em Química Ambiental. Desde 2021 desenvolve sua dissertação de mestrado, no programa Ciências Ambientais, na UNESP de Sorocaba. No campo acadêmico desenvolve pesquisa relacionada ao uso de polímeros de poliacrilamida e ácido y-poliglutâmico, como auxiliares de floculação no tratamento de água para abastecimento público. Atua, profissionalmente, como Técnico em Sistemas de Saneamento, na empresa SABESP, locado na ETA Vargem Grande. Em sua experiência profissional destacam-se atividades como análise físico-química para controle da qualidade da água, gestão de níveis de reservatórios da estação e da rede de abastecimento, além de aplicação de medidas de contenção, em caso de vazamentos de reagentes. Atua também, na implantação da certificação ABNT NBR ISO 14001 na estação de tratamento de água.

Evilim Martinez de Oliveira, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Licenciada em Química pelo Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Campus Araraquara). Desenvolveu Iniciação Científica na área de Química Analítica como bolsista PIBIC e FAPESP, com enfoque em análise de fertilizantes por espectroscopia Raman e HR CS AAS sob orientação do Prof. Dr. José Anchieta Gomes Neto. Participa do projeto de extensão Cursinho Popular Novas Linguagens e Tecnologias para o Ensino Médio (Geração NEAR), como professora de Álgebra (2020) e Química (2021). Atualmente cursa Mestrado em Química na linha de pesquisa Métodos Analíticos Aplicados a Alimentos e Produtos Industrializados, no laboratório GEA - Grupo de Espectroanalítica e Automação no IQ UNESP-Araraquara, sob orientação do Prof. Dr. José Anchieta Gomes Neto.

Publicado

2022-10-14