Violência de gênero no cotidiano de trabalho das profissionais do sexo: revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6506.2022.001.0001%20

Palavras-chave:

Prostituição, Gênero, Enfermagem

Resumo

As profissionais do sexo não fogem ao contexto de violência gênero, uma vez que são um público em potencial tanto pela condição feminina quanto pelo preconceito e estigma que carregam pela profissão. Apresentar uma revisão integrativa da literatura científica sobre a violência contra as profissionais do sexo em seu cotidiano de trabalho no período de 2009 a 2018. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica integrativa em bibliotecas eletrônicas científicas, por meio de descritores de saúde. Os descritores utilizados foram: prostituição, mulheres e violência. Os critérios de inclusão foram artigos de texto completo disponível na integra, publicados em periódicos nos idiomas português, inglês e espanhol, entre 2009 a 2018. Foram excluídos trabalhos que não se encaixavam nos critérios de elegibilidade. A tendência de publicações sobre violência no cotidiano de trabalho das profissionais do sexo nos anos de 2008 a 2019 prevaleceu o ano de 2012 com três publicações seguidas do ano de 2014 com duas. Foram encontradas quatro publicações no Brasil sobre o tema, duas na América do norte duas na Ásia e duas na África. O tipo de estudo mais utilizado nas pesquisas foi o tipo qualitativo abrangendo 40%. Quanto aos tipos de violências mais sofridas pelas profissionais do sexo, prevaleceram a violência física e sexual em 50% das publicações, em apenas um dos estudos a violência que prevaleceu foi a psicológica. A maioria dos atos violentos foram perpetrados por clientes, porém, não deixam de sofrer violência por parte de policias e donos de bordéis. A pesquisa possibilitou identificar que a violência no cotidiano das profissionais do sexo é comum, uma vez que trabalham em lugares determinantes de atos violentos. Constatou-se que essas mulheres estão sujeitas a violências perpetradas por clientes, que entendem que o fato de estarem pagando pelo programa lhes da o direito até mesmo de agredi-las.

Biografia do Autor

Leticia Ederwas Souza de Miranda, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2019). Pós-graduanda em Enfermagem do Trabalho (2020).

Cynthia Silva Santos , Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduanda do 5º ano do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Cáceres-MT. Monitora Voluntária junto ao Departamento de Enfermagem do Campus Universitário de Cáceres nas disciplinas de bioestatística e epidemiologia, membra dos projetos de extensão Assistência a Saúde Coletiva (ASC), Impactos da COVID-19 e Entardecer Científico, e bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq.

Noely Machado Vieira, Universidade Cesumar

Mestranda em Promoção da Saúde pela Universidade Cesumar - UniCesumar. Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT (2013). Especialista em Gestão Estratégica na Área da Saúde - FAEL (2016). Especialista em Auditoria em Saúde - UNINTER (2019). Experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Hospitalar nos setores de Apartamento, Clinica Cirúrgica, Cirúrgica Ginecológica, Ginecologia e Obstetrícia. Docente na Universidade do Estado de Mato Grosso, enquadramento celetista nas disciplinas de Semiologia e Semiotécnica I, Semiologia e Semiotécnica II, Saúde da Mulher, Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde do Idoso, Saúde do Adulto e Estágio Curricular II. Participante de projeto de extensão:Assistência de Enfermagem aos Portadores de Feridas atendidos no Ambulatório de Feridas do município de Cáceres. Palestrante pelo SESI (Serviço Social da Industria). Experiência como Enfermeira da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura Municipal de Cáceres, responsável pela Rede de Frio do Município (SMS). Preceptora do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Professora Tutora na Faculdades Integradas Norte do Paraná - UNOPAR. Atualmente profissional de nível superior do SUS da SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MATO GROSSO, como Enfermeira da Vigilância em Sáude no setor Epidemiológico/ Rede de Frio do Escritório Regional de Saúde de Cáceres-MT. 

Danyella Rodrigues de Almeida, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em ENFERMAGEM pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2008).

Bianca Teshima de Alencar, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT (2013), Mestra em Ciências Ambientais- UNEMAT na linha de saúde, com ênfase em parasitologia humana (2018), Especialista em Nefrologia em Enfermagem pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (2022). Docente na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), atuante na disciplina de assistência de enfermagem em saúde do Adulto, enquadramento professor auxiliar. Experiência profissional nos setores de: Hemodiálise, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, G.O, Ambulatório.

Publicado

2022-10-14