Doentes renais crônicos: valores de internações em unidades de terapia intensivas no Estado de Mato Grosso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6506.2023.002.0005%20

Palavras-chave:

Insuficiência renal crônica, Diálise, Gastos em saúde, Sistema único de saúde, Unidade de terapia intensiva

Resumo

O Sistema Único de Saúde (SUS) desempenha um papel importante no atendimento de pacientes com doença renal crônica (DRC), e atualmente é o responsável pelo custeio de 90% dos tratamentos de pacientes que se encontram em terapia renal substitutiva (TRS), que inclui tanto a diálise (hemodiálise e diálise peritoneal) quanto o transplante renal. Descrever os valores de internação de pacientes com DCR em unidades de terapia intensiva (UTI) no ano de 2022 e no mês de janeiro a agosto de 2023 no estado de Mato Grosso. A presente pesquisa trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, transversal, através de dados secundários extraídos do programa TABWIN. Foram analisados os dados de internação de pacientes com DRC no ano de 2022 no estado do Mato Grosso, tendo no ano 947 internações, sendo observado na figura 1 que a maioria das internações ocorre em pacientes do sexo feminino em todos os grupos étnicos/cor/raça, com exceção da categoria “Pardo” com 280 internações no sexo masculino. No período do estudo nota-se que em relação aos custos hospitalares no manejo da patologia, houve oneração de R$ 1.778.779,67 no ano de 2023 aos cofres públicos, apresentando um amento de 19,36% em relação ao ano de 2022 no estado de Mato Grosso. Conclusão: A análise indicou uma tendência crescente a respeito do aumento dos gastos relacionados com a DRC. Conclui-se que a prevenção da doença renal crônica, a identificação precoce das comorbidades que a desenvolvem, o diagnóstico e o tratamento das complicações são medidos primordiais para reduzir a morbimortalidade desses pacientes. Aprimorar a atenção primária no âmbito do SUS, estabelecendo-a como uma prioridade em saúde pública, e garantir a adesão rigorosa às diretrizes para o tratamento da HA e do diabetes mellitus são medidas fundamentais para enfrentar a progressão da DRC tendo em vista que essas comorbidades propiciam as complicações renais.

Biografia do Autor

Victória Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui ensino médio segundo grau pela Escola Estadual São Luiz (2017).

Rafael Teshima de Alencar, Universidade do Estado de Mato Grosso

Bacharel em Enfermagem pela Universidade do Estado de Mato Grosso- UNEMAT (2019), Delegado da conferência municipal de saúde de Cáceres (2019), especialização em Auditoria e Controladoria Governamental em andamento. Atuação profissional como enfermeiro assistencial do Centro Referencial de Saúde para COVID-19 do município de Cáceres (2020), enfermeiro responsável da Unidade Básica de Saúde (UBS) Santa Isabel(2020-2021) e Coordenador do Ambulatório de Oncologia do Hospital Regional de Cáceres (2021-2022), Residente em Gestão Hospitalar para o SUS.

Shaiana Vilella Hartwig, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2007), segunda graduação em licenciatura plena em Ciências Biológicas pela ISEED (2020). Especialista em Urgência e Emergência em Enfermagem pelo Institucional Mato Grosso de Pós-Graduação (2008), Nefrologia em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (2012), Enfermagem do Trabalho e Gestão em Segurança do Trabalho pela Facuminas (2022) e Educação a distância e Docência no Ensino Superior pela Facuminas (2022), Auditoria em enfermagem pelo DNA Pós-graduação(2023) e Enfermagem na Saúde da Mulher pelo DNA Pós-graduação(2023). Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2017). Doutora em Ciências Ambientais na Universidade do Estado de Mato Grosso (2019), com pesquisa sobre a pressão arterial dos pacientes em hemodiálise e as variações meteorológicas. Tem experiência na área de enfermagem (assistencial e gestão) em nefrologia, em unidade de terapia intensiva e centro cirúrgico. Atualmente atua como docente do ensino superior em enfermagem na UNEMAT.

Mariana Lenina Menezes Aleixo, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Bacharel em Enfermagem (2005) e mestrado em Ciências Ambientais (2018) pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Atualmente é discente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (Doutorado), docente e pesquisadora da Universidade do Estado de Mato Grosso, atuando principalmente nos seguintes temas: Helicobacter pylori, atividade antibacteriana e antioxidante, efeito sinérgico e mecanismo de ação do mel e própolis e assistência de enfermagem na saúde do adulto.

Fabiola Da Cruz Teles, Universidade do Estado de Mato Grosso

Bacharel em Enfermagem pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2013-2018). Especialista em Docência em Enfermagem (2020). Mestra em Saúde Coletiva (PPGSC/ ISC) pela Universidade Federal do Mato Grosso-UFMT (2020/20222). Ex Bolsista CNPq/CAPES. Atuou como docente no curso Técnico de Enfermagem do Instituto Educacional de Cáceres (IEC) (2019- 2020). Atuou como professora Auxiliar no curso de Enfermagem/ UNEMAT. Atualmente é docente Assistente no curso de Enfermagem na UNEMAT e Professora Temporária no Curso Técnico de Enfermagem- SECITECI/ ETEEPT. 

Bianca Teshima de Alencar, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT (2013), Mestra em Ciências Ambientais- UNEMAT na linha de saúde, com ênfase em parasitologia humana (2018), Especialista em Nefrologia em Enfermagem pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (2022). Docente na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), atuante na disciplina de assistência de enfermagem em saúde do Adulto, enquadramento professor auxiliar. Experiência profissional nos setores de: Hemodiálise, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, G.O, Ambulatório. (

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Publicado

2024-02-09

Edição

Seção

Políticas, Planejamento e Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde