Automedicação entre gestantes e fatores relacionados: revisão integrativa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6506.2022.001.0002

Palabras clave:

Gestantes, Automedicação, Medicação de risco, Plantas medicinais

Resumen

A automedicação na gestação representa um problema para a saúde pública global, visto que grande parte dos fármacos são capazes de transpor a barreira placentária e a maioria não foi testada clinicamente em gestantes. A exposição às drogas, seja de origem sintética ou natural, durante a gravidez, envolve riscos à mãe e ao feto, o que torna necessário a realização de estudos sobre a temática. O objetivo deste estudo é analisar na literatura científica se a automedicação é praticada por mulheres no período gestacional e quais fatores estão relacionados a esse fenômeno. Este estudo é uma revisão integrativa onde foi realizada busca nas bases de dados científicas Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na coleção da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) sob a ótica da estratégia PICO. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão durante a identificação, seleção, elegibilidade e inclusão das pesquisas, compôs a amostra da presente revisão 12 estudos. A presença de automedicação entre gestante foi identificada em todos os estudos avaliados. Pouco conhecimento sobre riscos, vulnerabilidade econômica, poucas consultas de pré-natal, crenças e fácil acesso às medicações sintéticas ou plantas medicinais, foram alguns dos fatores relacionados à automedicação entre este público. A educação em saúde durante o acompanhamento de pré-natal possui poder de impacto positivo na não automedicação. Por tanto, o pré-natal é um fator de proteção da não automedicação entre as gestantes, sendo a enfermagem uma profissão essencial para a prevenção deste comportamento em vista da sua participação ativa neste processo.

Biografía del autor/a

Ludmilla Alves da Silva, Faculdade Integrada Carajás

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Fundação Bradesco (PA)(2007). Atualmente é Reguladora da Hospital Regional de Conceição do Araguaia.

Amanda Gabrielle Alves Simão, Faculdade Integrada Carajás

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual De Ensino Médio Prof. Deuzuita Pereira de Queiroz(2015). 

Carlos Eduardo Barbosa de Oliveira, Faculdade Integrada Carajás

Possui ensino-medio-segundo-graupela Faculdades Integradas Carajás(2016).

Thais Ribeiro de Sousa, Faculdade Integrada Carajás

Possui ensino-medio-segundo-graupelo engenheiro palma muniz(2017). 

Vitoria Letícia Fontes Souza, Faculdade Integrada Carajás

Possui ensino-medio-segundo-graupela Maria Benta Oliveira de Sousa(2018).

Camila Silva e Souza, Faculdade Integrada Carajás

Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário de Anápolis- Unievangelica (2009). Especialização em Enfermagem Ginecológica e Obstetrícia, pela Faculdades Integradas de Cruzeiro - Faculdade FIC (2015) Mestre em Ciências e Meio Ambiente- UFPA (2018) . Atualmente é Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada Carajás nas Disciplinas: Saúde Coletiva, Seminários, Educação em Saúde, Necessidades e Demandas em Saúde Publicas do Pará, Políticas Públicas de Saúde, Saúde da Mulher e ao Neonatal.Orientadora de TCC. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem e Medicina da Faculdade AFYA- FESAR. Professora do Curso de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Instituto Antônio Carlos - INCAR.

Publicado

2022-10-14