Automedicação entre gestantes e fatores relacionados: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6506.2022.001.0002Palavras-chave:
Gestantes, Automedicação, Medicação de risco, Plantas medicinaisResumo
A automedicação na gestação representa um problema para a saúde pública global, visto que grande parte dos fármacos são capazes de transpor a barreira placentária e a maioria não foi testada clinicamente em gestantes. A exposição às drogas, seja de origem sintética ou natural, durante a gravidez, envolve riscos à mãe e ao feto, o que torna necessário a realização de estudos sobre a temática. O objetivo deste estudo é analisar na literatura científica se a automedicação é praticada por mulheres no período gestacional e quais fatores estão relacionados a esse fenômeno. Este estudo é uma revisão integrativa onde foi realizada busca nas bases de dados científicas Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na coleção da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) sob a ótica da estratégia PICO. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão durante a identificação, seleção, elegibilidade e inclusão das pesquisas, compôs a amostra da presente revisão 12 estudos. A presença de automedicação entre gestante foi identificada em todos os estudos avaliados. Pouco conhecimento sobre riscos, vulnerabilidade econômica, poucas consultas de pré-natal, crenças e fácil acesso às medicações sintéticas ou plantas medicinais, foram alguns dos fatores relacionados à automedicação entre este público. A educação em saúde durante o acompanhamento de pré-natal possui poder de impacto positivo na não automedicação. Por tanto, o pré-natal é um fator de proteção da não automedicação entre as gestantes, sendo a enfermagem uma profissão essencial para a prevenção deste comportamento em vista da sua participação ativa neste processo.
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